
O impacto da internet das coisas nas empresas
No passado as máquinas a vapor foram a grande revolução, após, reinventaram a forma como os produtos são fabricados e hoje a grande promessa é que a Internet das Coisas (IoT) acelere a produtividade e seja a grande revolução da tecnologia.
O que é a Internet das Coisas?
Por enquanto, trata-se de um conceito em desenvolvimento, que pretende revolucionar a rotina das pessoas e também a produção de bens de consumo e a forma como muitos serviços serão oferecidos. Conhecida também pela sigla IoT (Internet of Things, no inglês), a Internet das Coisas consiste na capacidade dos objetos conectados interagirem entre si, com os ambientes, sistemas e pessoas.
Em nosso dia a dia já temos alguns exemplos disso: temos torneiras e portas que se abrem automaticamente, de acordo com a sinalização de sensores de presença, é possível acionar dispositivos que detectam a luz, temperatura, movimentos ou comandos de apps para iniciar suas atividades. Porém, essas possibilidades ainda são limitadas diante de tudo o que pode ser realizado com a IoT.
A grande expectativa é que ela revolucione a produção. Como? Por meio de sistemas ciber-físicos onde seria possível promover a automatização de processos devido à interação entre ambientes, máquinas veículos e produtos.
Desafio: Garantir a segurança da informação
Apesar das muitas facilidades que a IoT promete proporcionar ao funcionamento das empresas, ela envolve muitas preocupações relacionadas à segurança da informação envolvida no processo.
A expectativa é de que as máquinas, por exemplo, sejam previamente programadas para reconhecer e executar processos direcionados por sistemas integrados. Portanto, além da preocupação atual com a proteção de dados, é necessário garantir que as informações compartilhadas pela IoT fiquem seguras.
As empresas precisam se assegurar de que apenas as pessoas devidamente autorizadas tenham acesso e possam modificar ou programar esse funcionamento.
Invista na rede corporativa!
Diferentemente das pessoas, os aplicativos conectados por meio da IoT precisam receber informações em tempo real para responder rapidamente aos comandos estabelecidos. Para que essa conexão que a IoT aconteça, ela exige um tráfego de um alto volume de dados. Eles são gerados em endopoints e, antes de chegarem ao Data Center, são processados em estágios intermediários. Portanto, é necessário aumentar a capacidade de processar dados dentro da organização.
A empresa precisa contar com uma estrutura que permita todo esse tráfego de forma ágil e eficiente. Caso os DNS caches, por exemplo, não sejam suficientes para eliminar todas as consultas, os dados podem não chegar a tempo. Se isso acontecer, ocorrerão falhas quanto às expectativas de tempo real, comprometendo o processo.
Também é necessário investir na criação e utilização de novas ferramentas de gerenciamento de data center. Elas são necessárias para lidar com os novos protocolos projetados para os dispositivos IoT.
Preparar-se para interagir com um novo mercado
Não é apenas dentro das empresas que ocorrerá uma transformação. Com a IoT, os consumidores mudarão seus hábitos de compra, formas de pagamento e aquisição de produtos e serviços. Para não perdê-los, as empresas precisarão oferecer oportunidades de contato e negociação nos mais diferentes canais.
Ainda é válido ressaltar que, de acordo com Gartner, para fazer a implementação de dispositivos conectados funcionar adequadamente e entregar valor de negócio, a TI deve integrar completamente os produtos a plataformas de IoT, cloud e aplicativos móveis, assim como a sistemas de CRM, Procurement e Field Service. Por fim, você sabia que, ainda segundo Gartner, uma das 10 tendências tecnológicas estratégicas para 2018 são as tecnologias relacionadas com a IoT? E que até 2020 ela estará em 95% dos eletrônicos?
Fique atento, pois logo a IoT será uma exigência para sobrevivência no mercado de tecnologia.